Projeto Matinês – Ciclo de Curtas Metragens As histórias dos Brasis acontece na próxima semana


Publicado em: 14/10/2016 20:57:26.231


   O Projeto Matinês, uma iniciativa da Diretoria de Extensão e Cultura (PROCEA) da Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), estará exibindo, nos dias 19 e 20 de outubro, no Auditório Paulo Freire, no Campus de Porto Velho, com início às 17h 30, o Ciclo de Curtas Metragens “As histórias dos Brasis”, com histórias passadas em diferentes regiões do país, de acordo com a programação a seguir.
   Ao final das apresentações segue-se uma conversa aberta com os presentes, contando com a participação de acadêmicos como debatedores e, também, como monitores, sob a coordenação da professora Verônica Aguiar, docente do Departamento de História da UNIR. No dia 20, a professora Joelma Silva Ferreira, egressa do Curso de Letras da UNIR, será a convidada e debatedora do filme “A Troca”, produzido por ela.
Dia 19 de Outubro de 2016:
- 1° Curta: “Sou teu maninho! Um grito Marajoara” – PA. Natiara vive com a família às margens do Rio Amazonas. Com o pai doente, precisando de cuidados médicos, ela e a família embarcam numa viagem de três dias rumo à capital, dentro de um barco superlotado. Natiara conhece o sofrimento do homem marajoara: as maresias, os assaltos, a luta pela vida, o desconforto e a sensação de isolamento, tudo isso em contraste com a beleza e a riqueza da Amazônia.
- 2° Curta: “Arte na ruína” – AC. Xapuri (um pequeno universo que se tornou palco para a tão necessária reconstrução de dois mundos em ruínas: uma delegacia abandonada e um grupo de jovens artistas oprimidos) tem se tornado o símbolo de uma arte experimental onde um único jovem aceita o desafio de revelar para o público, através do espetáculo “O Ensaio Surreal do Grito Sufocado” as nuances que os levaram até o fabuloso palco de suas vidas – Arte na Ruína, localizado a 50 metros da casa de Chico Mendes.
- 3° Curta: Piaçaba (Piaçava) – AM. A comunidade de Campina do Rio Preto tem como base econômica a extração da Piaçava, que além da vassoura, serve de matéria-prima para diversas peças artesanais.  A tradição de trabalhar no piaçabal é passada de pai pra filho: como extrair e beneficiar a planta. O cotidiano dos piaçaveiros é mostrado, com as dificuldades e as conquistas de pessoas que vivem há séculos da extração da piaçava.
2º dia: 20 de outubro de 2016
- 1° Curta: Ybe Nawa Aîbu (Mulher jiboia encantada) – AC. O autor parte de sua própria experiência para mostrar a aproximação entre um garoto e a cultura do seu povo. Um dia, ao ver seus tios tomando o cipó (o cipó jagube ou mariri, um dos ingredientes do chá que é usado em diferentes tradições religiosas na Região Amazônica) e cantando músicas tradicionais, ele teve curiosidade de também participar do ritual.
- 2° Curta: Aquele apito do trem – RO. O vídeo mostra o impacto da desativação da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré sobre os moradores de Vila Murtinho, que abandonaram a cidade para fundar Nova Mamoré. Os habitantes mais antigos contam histórias da época da construção da ferrovia, que levava notícias e mercadorias para a região.
 
3º Curta: A troca – RO. No final dos anos de 1960, a família Moreno vivia em um barracão no meio do seringal. Certo dia, os pais saíram para a colheita da seringueira em mata fechada, deixando as crianças mais novas aos cuidados das mais velhas. Foi quando um grupo de indígenas passou pela casa e uma índia propôs à criançada trocar Antônia, a irmã mais nova de oito meses de idade, por um papagaio. Apanhada pela inocência, a garotada achou a troca justa, pois a ave era adulta, verde e faladora. Quando os pais chegaram e souberam da troca comunicada com euforia pelas crianças, o desespero se apoderou da família que, numa luta contra o tempo, partiu para resgatar a menina.
- Debate com a professora Joelma Silva Ferreira, roteirista e diretora do curta metragem “A Troca”.

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