Publicado em: 12/04/2021 17:21:50.948
Nesta quinta-feira (8), o site da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) publicou matéria em seu site, destacando a expansão da Pós-Graduação na Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), que abriu novos programas de pós-graduação. São oito especializações stricto sensu nas áreas de conservação e uso de recursos naturais, e inovação para o desenvolvimento socioeconômico-ambiental e sustentável da região. A instituição, participante do Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) na Amazônia Legal, criou projetos que envolvem três linhas de pesquisa.
O primeiro trata do desenvolvimento socioeconômico-ambiental, território e sustentabilidade no sul da Amazônia. Nele são oferecidos cursos de pós-graduação em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente e Geografia. Ambos conferem títulos de doutor e mestre. Além disso, há também o mestrado em Administração.
A saúde única nas áreas de igarapés urbanos e periurbanos de Porto Velho, a partir da estruturação de uma rede de pesquisas integrada de saúde animal, ambiental e humana é tema da segunda linha oferecida. Nesta proposta serão consolidados os cursos de Biologia Experimental, Biodiversidade e Biotecnologia, todos com mestrado e doutorado. Neste grupo está ainda o mestrado em Conservação e Uso de Recursos Naturais.
O último, denominado Sistemas Integrados de Produção e Bioeconomia da Biodiversidade Amazônica, propõe a inovação para o desenvolvimento sustentável. Aqui há o envolvimento de dois programas: um em Agroecossistema Amazônico e outro em Ciências Ambientais, ambos mestrados.
As propostas, além de serem estratégicas para a formação de pessoal qualificado, visam a fixação de doutores para o desenvolvimento de pesquisas na região amazônica. “Todas passam pelo viés ambiental. Elas são de extrema importância para atender às especificidades da região”, pontua Maria Madalena de Aguiar Cavalcante, diretora de Pós-Graduação da UNIR. Ela explica que os editais são muito importantes para a produção acadêmica, por meio do compartilhamento dos resultados dos projetos. “A ação é de extrema contribuição não apenas para a Amazônia, mas para a ciência brasileira”, finaliza.
PDPG Amazônia Legal
O PDPG na Amazônia Legal vai incentivar o desenvolvimento dos programas de pós-graduação em áreas estratégicas na região da Amazônia Legal. Serão oferecidas 488 bolsas: 130 para mestrado, 90 para doutorado e 268 para pós-doutorado. O investimento em cada projeto será de R$627,2 mil, dos quais R$200 mil são destinados ao custeio. A Amazônia Legal corresponde a 59% do território brasileiro e engloba nove estados: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
A seleção considerou como áreas estratégicas: Biotecnologia, Biodiversidade, Conservação e Recuperação Ambiental, Saúde Pública, Doenças Tropicais e Tecnologias para o Trabalho em Saúde, Combate e Prevenção Voltados ao Enfrentamento de Epidemias, Engenharias, Tecnologia de Informação e Comunicação, Clima, Energia e Recursos Hídricos, Produção Animal e Vegetal Sustentável, e Diversidade Sociocultural, Sustentabilidade e Atividades Socioeconômicas.
Com informações da CCS/Capes