Presidente do CNPq conhece pesquisas da UNIR


Publicado em: 03/12/2021 17:38:42.415


\"\"Nesta semana o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), professor Evaldo Vilela, esteve na Universidade Federal de Rondônia (UNIR) e conheceu pesquisadores e vários dos projetos de pesquisa que estão em andamento. Acompanhado pela reitora da UNIR, professora Marcele Pereira, e pelo pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, professor Artur Moret, o presidente do CNPq esteve com vários pesquisadores da UNIR que têm sido reconhecidos pelo trabalho de excelência realizado e pelos resultados alcançados. “A UNIR tem não apenas potencial, mas principalmente muita coisa para mostrar do que tem sido feito. A infraestrutura que muitos dos nossos grupos de pesquisa tem alcançado, e o reconhecimento nacional e internacional a pesquisadores da universidade é exemplo do que podemos fazer. E apresentar isso ao presidente de nossa principal agência de fomento nos ajuda a ocupar um espaço de visibilidade”, disse a reitora Marcele Pereira.
O professor Evaldo Vilela esteve no Centro de Estudos de Biomoléculas Aplicadas à Saúde (CEBio), coordenado pelo professor Leonardo Calderón, além do Laboratório de Biogeoquímica Ambienta Wolfgang C. Pfeiffer, sob responsabilidade do professor Wanderley Bastos. Os projetos desenvolvidos pelo professor Wanderely Bastos são voltados para a área ambiental, especialmente ao acompanhar e pesquisar os impactos de poluentes como o mercúrio e o DDT nos ecossistemas terrestres e aquáticos em Rondônia. Já o CBio tem atuado principalmente na pesquisa de toxinas animais, como secreções de anfíbios e serpentes, e de extratos vegetais, tendo sido responsável pelo registro de diferentes patentes nos últimos anos.  
As Coleções Biológicas da UNIR, mantidas por pesquisadoras e pesquisadores do Departamento de Biologia, também foram visitadas pelo presidente do CNPq, que conheceu a coleção de peixes (ictiofauna) composta por mais de 250 mil exemplares acompanhado pelas professoras Carolina Dória, Áurea Silveira e Mariluce Mecias. Também nas Coleções Biológicas foi apresentado o trabalho de taxonomia realizado com espécies amazônicas, e que conta atualmente com centenas de exemplares. As Coleções Biológicas da UNIR tem sido referência e fonte de estudos para pesquisadores brasileiros e mesmo de outros continentes, e está em permanente ampliação.
Outro dos espaços de pesquisa apresentado pela reitora da UNIR ao presidente do CNPq foi a Reserva Técnica de Arqueologia da universidade, que atualmente conta com pelo menos 500 mil peças históricas e pré-históricas, a maior parte delas ainda em processo de catalogação. O professor Evaldo Vilela foi conduzido pelo professor Eduardo Bespalez e pela professora Silvana Zuse, que destacaram as parcerias firmadas pela UNIR para viabilizar o trabalho realizado pelo Departamento de Arqueologia e, principalmente, o impacto que a descoberta, reunião e estudo dos artefatos encontrados durante a construção das usinas hidrelétricas do rio Madeira têm significado para a compreensão sobre os povos que ocuparam a região no passado.
“Estou impressionado com o que vi aqui na UNIR. Trata-se de um conjunto de pesquisas que impacta positivamente a região e toda a percepção sobre as necessidades do trabalho de pesquisa em Rondônia e na Amazônia”, disse o professor Evaldo Vilela, que também se reuniu com pesquisadores da UNIR de todas as áreas. A reunião aconteceu de modo híbrido no começo da noite de terça-feira, 30, no auditório da biblioteca central do campus de Porto Velho. Os pesquisadores questionaram o presidente do CNPq sobre as políticas para a pesquisa científica e o fomento à atividade. “A maneira proativa como fui recebido, e o modo como vemos as pesquisas sendo conduzidas, dá a certeza da capacidade da universidade e dos pesquisadores da UNIR para produzir conhecimento”, disse o professor Evaldo Vilela, que frisou os esforços que têm sido feitos no CNPq para ampliar os recursos destinados ao trabalho de pesquisadores.

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