Abertas inscrições para bolsas a alunos indígenas e quilombolas


Publicado em: 28/01/2022 20:53:03.052


O período para estudantes indígenas e quilombolas se inscreverem para receber bolsas de assistência estudantil está aberto e segue até o dia 28 de fevereiro. Como explica a pró-reitora de Cultura, Extensão e Assuntos Estudantis da UNIR, professora Neiva Araújo, as inscrições são realizadas diretamente no portal do Ministério da Educação, MEC, e todo o processo de inserção da candidatura do aluno é realizado de modo online. “Na UNIR temos muitos alunos que podem se inscrever e nos últimos anos temos recebido cada vez estudantes de grupos indígenas e de comunidades quilombolas, o que reforça o compromisso com a diversidade e contribui para a formação humana de nossos alunos”, explica a pró-reitora.

As inscrições para as bolsas de assistência estudantil devem ser feitas através deste link: http://sisbp.mec.gov.br/primeiro-acesso. Todo o detalhamento do processo, como os critérios de seleção e as fases, são definidos pela Portaria 42, do MEC, que pode ser consultada neste link: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-42-de-20-de-janeiro-de-2022-375500678. O MEC não divulgou a quantidade de bolsas a serem concedidas, mas a previsão é de que o processo todos seja concluído ainda no primeiro semestre.

“Sabemos da importância da política de assistência estudantil para a permanência dos alunos nos seus cursos, e por isso estamos fazendo esforços conjuntos, entre as universidades de todo o Brasil, para a manutenção e ampliação dos programas de assistência estudantil e para que os nossos alunos se inscrevam para acessar as bolsas disponíveis”, finalizou a pró-reitora, Neiva Araújo.
 
Situação das bolsas permanência no MEC –A UNIR divulgou nesta sexta-feira, 28, uma nota em que esclarece o atual cenário para a concessão de bolsas permanência, que tem os critérios e a quantidade definidas pelo Ministério da Educação (MEC). A demanda da UNIR é de pelo menos 320 bolsas desta modalidade, para alunos indígenas e quilombolas, mas o MEC sinaliza com um número de bolsas que não atende à demanda da instituição.. A UNIR, em conjunto com outras universidades federais e através do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assistência Estudantil (Fonaprace), tem procurado formas de buscar ao menos manter a quantidade de bolsas disponíveis.
“Estas bolsas são fundamentais para que muitos dos nossos alunos, principalmente aqueles oriundos de grupos indígenas e quilombolas, possam permanecer na universidade e com isso ter impacto nas suas vidas, famílias e comunidades”, argumenta a pró-reitora de Cultura, Extensão e Assuntos Estudantis, professora Neiva Araújo. Tanto a UNIR como a Fonaprace aguardam retornos do MEC sobre a situação, que deve levar em conta as particularidades das universidades, especialmente aquelas da região amazônica. 

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